terça-feira, 17 de março de 2009

Torto poeta em declínio

Quando você está na derrota, faz sol ou é o meio da noite?
Se no escuro uma chuva de açoite remove sua maquilagem,
O seco pede passagem... Viagem, lavagem, sem cortes ou montagens,
Os traços por baixo da imagem ressurgem mais fortes que antes.

E antes que a mão se levante, para refazer certos traços,
A mente provoca embaraços, erguendo e abatendo o bagaço
Dos laços de um ex-raciocínio,

E, em face antipática a Plínio, salgado, integral, retilíneo,
Refino esse torto poeta em declínio.

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